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Gbrowser: parece que existe

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gbrowser, Google, Mozilla

 

Quem acompanha as notícias da web certamente já está cansado de ler sobre o Gbrowser, o mítico navegador que o Google estaria desenvolvendo. Se fala nisso desde 2004.

Pois eu achava o Gbrowser uma cascata até agora a pouco. Este post do The Truth about Mozilla (um blog cujo objetivo é detonar a Mozilla) me fez mudar de idéia.

Pode ser uma história tão verdadeira quanto as outras já aventadas sobre o Gbrowser. Mas... ele diz ter informações de que o Google vai lançar um browser. E esse navegador está sendo criado em cima do WebKit, o renderizador HTML livre desenvolvido pela Apple.

Mas por que o Google iria se meter nisso?

  • O browser é a porta de entrada para os serviços Google.
  • O domínio do MSIE é péssimo para os negócios.
  • O Firefox crescer é uma boa, mas eles podem criar problemas.
  • Safari? Pior ainda. Tio Steve gosta do controle total e absoluto sobre tudo e todos.

E desde quando o Google estaria trabalhando no Gbrowser? Desde o lançamento do Firefox 2. Esse é ponto mais interessante e que posso atestar. Até o Firefox 2, o Google tinha desenvolvedores que trabalhavam no Firefox em tempo integral. Desde então, não tem mais nenhum.

E lembremos também que o Google já mexe com o WebKit. Está presente no Android, o sistema operacional do Google para smartphones.

Bom, vai lá e tire suas conclusões. Meu pressentimento é que o mundo dos navegadores terá um novo competidor.

Como ver fotos de um álbum bloqueado do orkut

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Bookmarklets, orkut

 

Atualização 18/jan/2008: Acabou o bug! O orkut mudou o endereço de todas as fotos (que não podem mais ser deduzidos como os endereços anteriores). É isso aí, no momento não tem mais jeito de ver fotos bloqueadas.

Atualização 06/jan/2008: Esta dica não mostra as fotos adicionadas a partir de 2008. Por enquanto é válida para ver as fotos antigas.

Como eu adoro esses bugs do orkut! A dica é do blog O Curioso.

Uma novidade do orkut é a proteção do álbum. Você pode configurá-lo para que apenas seus amigos vejam as fotos. O detalhe é que o orkut só protege as páginas, as imagens continuam desprotegidas. Assim, se os endereços das imagens forem conhecidos, podemos visualizá-las.

Por enquanto só é possível exibir as miniaturas das fotos. Mas já servirá para matar a sua curiosidade!

Siga estes passos para visualizar um álbum bloqueado:

  1. Copie o código abaixo. (Clique nele com o botão direito e selecione Copiar. Não funciona no Internet Explorer 6. No IE7 está OK.)
  2. Dirija-se ao perfil com fotos protegidas.
  3. Cole na barra de endereço do navegador o código copiado. (Clique na barra de endereço e apague tudo. Então clique nela com o botão direito e selecione Colar.)
  4. Tecle Enter.
  5. As imagens começarão a carregar. Você deverá ver uma tela como esta:
    Álbum desbloqueado

Uma dica. Crie um favorito contendo o código mágico: Desbloquear álbum. Assim você pode visualizar as fotos com um clique. Apenas abra o perfil do orkut e clique neste novo favorito.

O código é de minha autoria, baseado no funcionamento do post d'O Curioso. Está OK no Internet Explorer 7, Firefox 2, Safari 3. Não funciona no IE6 e Opera 9.24. Testado no Windows.

Adsense Notifier Lite

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AdSense, Firefox, Google, Mozilla

 

Veja neste post

Como usar os favoritos do Firefox para gerar uma funcionalidade como a fornecida pela extensão Adsense Notifier. Um favorito cujo nome são os ganhos do AdSense, atualizado a cada 15 minutos. 

Microsummaries ou Nomes dinâmicos

Comecemos descrevendo este recurso pouco conhecido do Firefox 2. Quando uma página fornece um microsummary, a janela Favoritos > Adicionar página exibe-o no campo Nome. Por exemplo, abra o blog Mozilla Links e adicione aos favoritos. Você verá esta janela:

Adicionar a favoritos (Mozilla Links)

Se você selecionar o item abaixo de Nomes dinâmicos, o nome do favorito será sempre o título do último post do blog.

Para que o Firefox soubesse que a página possuía esse recurso, bastou adicionar essa linha ao código HTML:

<link rel="microsummary" type="text/plain" href="http://mozillalinks.org/wp/microsummary">

Gerador de microsummary

OK, então o plano é criar um favorito para google.com/adsense/report/overview mas cujo título seja o campo Receita total do relatório. O problema é que o Google não fornece um microsummary para a página... O método descrito acima não serve, pois depende da iniciativa do responsável pelo site.

Aí entram os geradores de microsummary. Você pode criar um microsummary para qualquer página e o Firefox vai mostrar o resultado na janela Adicionar a favoritos. Um gerador é um arquivo com instruções para extrair uma região da página, que servirá como nome do favorito.

Eu criei um gerador de microsummary para o relatório do AdSense. Clique aqui para instalar.

Sozinho o gerador não faz nada. É preciso criar favoritos para os endereços abrangidos pelo gerador. Então abra o relatório do AdSense. Selecione Favoritos > Adicionar página. Clique na seta à direita do campo Nome. Lá estarão os ganhos de hoje!

Adicionar a favoritos (AdSense)

Observe que você pode ter vários favoritos, um para cada período oferecido na tela principal do AdSense (hoje, ontem, este mês, ...).

Limitações

O problema deste método, comparando com o Adsense Notifier, é que ele não faz o login automaticamente. Você só verá os ganhos após fazer o seu costumeiro login. Depois disso, os nomes dos favoritos serão atualizados de 15 em 15 minutos. É o suficiente para que a sessão do AdSense não expire e você não tenha que fazer login de novo.

Descobrindo o uso do AdBlock Plus

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AdBlock, AdSense, Browsers, Firefox, JavaScript, Opera, Web

 

O Opera já vem com um bloqueador de conteúdo e para o Firefox existe o AdBlock Plus (que é a a extensão mais popular do Firefox). Quantos dos seus visitantes bloqueiam propagandas como a do AdSense?

Adianto que nada tenho contra tais bloqueadores e quem os utiliza. Nem acredito que dê prejuízo a ninguém. Ou alguém que se dá ao trabalho de instalar um AdBlock vai clicar em algum anúncio?

Mas o assunto mexe com muita gente. A questão foi citada até pela coluna Elio Gaspari há algumas semanas (não achei online para poder linkar).

Imaginei que muitos blogueiros gostariam de saber se seus anúncios estão sendo bloqueados e criei um pequeno script que qualquer um pode usar e ter dados sobre os bloqueios do seu blog.

Com o Google Analytics

Se você usa o Google Analytics, basta colar o código JavaScript em todas as páginas que deseja avaliar. Se o usuário tiver um anúncio bloqueado, será gerada uma ocorrência na página /logs/adblocked. Essa página não precisa (e nem deve) existir no seu site.

Para consultar como andam os bloqueios no seu site, entre no Analytics e:

  • Clique em Conteúdo na coluna esquerda.
  • Então clique em Conteúdo principal.
  • No campo Localizar URL digite adblocked e clique em Ir.
  • Clique no link /logs/adblocked.

Você terá o perfil de quem está bloqueando anúncios. Navegador, origem, velocidade de conexão, etc.

Você pode alterar o endereço /logs/adblocked para qualquer outro. Pode ser qualquer um, basta que não exista no seu site. Modifique esse endereço no código JavaScript.

Observe que cada ocorrência será indicada como uma página visitada! Leve isso em consideração quando analisar o seu tráfego.

Sem o Google Analytics

Caso queira usar outro método de notificação, você precisará editar a função onBlock do script. Se tiver dificuldade deixe um comentário.

O script

 Copie e cole no seu HTML, de preferência dentro da tag head. Se for usar dentro de um arquivo .js remova as tags <script> no início e final do código.

Servidores de anúncios

São detectados o AdSense, MercadoLivre e UOL. Para adicionar outros modifique o array adservers no script. Atenção: o script só detecta anúncios baseados em iframes.

Como funciona

O AdBlock Plus bloqueia o carregamento dos iframes e os oculta com o estilo display:none. O Opera altera as dimensões do iframe para 0px. Ao Se um iframe de anúncio tiver essas características, é classificado como bloqueado. O script faz essa verificação no evento load da página, quando tudo já foi carregado.

Não sei se existe algum bloqueador para Internet Explorer ou Safari. Dependendo de como este possível bloqueador funcionar, ele será detectado.

Firefox Total Miguxeitor

Mais sobre:

Extensões, Firefox, Mozilla, Total Miguxeitor, Web

 

O número de adeptos do miguxês (os miguxos) não pára de aumentar. Estima-se que seja de alguns milhões e represente a maior parte do internautas brasileiros. Dessa forma, o miguxês já é o segundo idioma do país. E esse povo é em grande parte monoglota. Ou seja, não consegue entender o português. Apenas o miguxês.

Portanto, não há como negar a existência de um delicado problema social. Os miguxos estão se tornando uma minoria excluída do direito à informação. Nenhum site jornalístico na internet oferece uma versão em miguxês. A questão é grave e precisa de solução urgente.

Com o intuito de auxiliar a comunidade miguxa a se instruir, nasceu o...

Total Miguxeitor

É uma extensão para o Firefox que, usando a miguxeitor engine criada pelo Aurélio Jargas, traduz automaticamente todas as páginas abertas pelo Firefox para o miguxês. É isso mesmo. A página é aberta já traduzida! Novas janelas se abrem aos miguxos. Todos os textos da web passam a ser instantaneamente acessíveis. Pular para a instalação »

Total Miguxeitor no dia-a-dia

Alguns exemplos de navegação no Firefox 2 com Total Miguxeitor instalado.

Yahoo! miguxo

Yahoo!

Notícias miguxas

Renan

Discurso presidencial miguxo

Lula

Níveis de miguxês

Menu Miguxeitor

Escolha o dialeto do miguxês no qual você possua mais fluência através do menu Exibir > Miguxeitor. Caso precise visualizar uma página no idioma original, selecione Desativado.

Instalação

Antes você precisa do Firefox para navegar pela web. Não tem? Então instale o Firefox no seu computador. O Total Miguxeitor não funciona no Internet Explorer.

Já com o Firefox, clique aqui para instalar o Total Miguxeitor! O Firefox bloqueará, pois o blog está em um site desconhecido. Você verá um alerta (como o mostrado a seguir) na parte superior da página. Clique no botão Editar opções que está no canto direito do alerta.

Instalação bloqueada

Na próxima janela clique em Permitir e então em Fechar. Isso é necessário para conseguir instalar o Total Miguxeitor.

Permitir que o blog possa instalar complementos

Agora tente instalar de novo o Total Miguxeitor! Aparecerá a janela Instalação de programas. Clique em Instalar agora. Aguarde alguns segundos e clique em Reiniciar o Firefox.

Instalar agora    Instalado!

Abra seus sites preferidos. Eles já estarão no universo miguxo!!!

Dúvidas

O Total Miguxeitor traduz o miguxês para o português?

Não. Não há demanda para um tradutor para o português. Simplesmente não há nada em miguxês que valha a pena ser traduzido.

O Total Miguxeitor instala spyware, vírus, cavalo de tróia ou algum tipo de programa malévolo?

Não. O Total Miguxeitor é do bem.

Há alguns trechos nas páginas que continuam em português!

Elementos como imagens, vídeos e alguns botões não são traduzidos. Determinadas páginas, como o Gmail, são apenas parcialmente traduzidas pelo Total Miguxeitor. Isso ocorre devido ao um bug do Firefox 2. Embora o bug já esteja corrigido, a correção talvez só apareça no Firefox 2.0.0.8. Até lá, caso seja necessária uma miguxização completa, use o Firefox 1.5.0.12.

Quero desligar!!! Não consigo entender mais nada!

Isso pode ocorrer com iniciantes no miguxês. Selecione seu nível de fluência pelo menu Exibir > Miguxeitor. Escolha Desativado para exibir as páginas sem a intervenção do Total Miguxeitor.

As páginas ficam mais lentas para carregar?

Se o seu computador for muito lento você pode sentir uma demora. Isso porque a tradução para o miguxês é uma operação que requer muita CPU.

Show de trocadilhos

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CSS

 

Håkon Wium Lie é um dos criadores do CSS (Cascading Style Sheets) e trabalha na Opera Software. Ele deu uma entrevista para o CSS3.info, que estava meia-boca até que o entrevistador resolve fazer uma graça:

What do you think of the Brazilian band CSS?

Wow. Right. Change of mindset. Music, right? When it comes to music, I prefer Opera!

Totalmente infame, mas valeu a entrevista...

Desbloqueando um iPhone

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iPhone

 

Acredito que seja do seu conhecimento que a Apple lançou um telefone celular chamado iPhone. Você também deve saber que ele é vendido apenas nos EUA e é habilitado apenas para uma determinada operadora. E é provável que já tenha ouvido falar que algumas tentativas de desbloqueá-lo foram bem-sucedidas.

Métodos de desbloqueio

Topei com estes três métodos para desbloquear um iPhone para usar com o chip da sua operadora GSM brasileira:

  1. Pela empresa iPhoneSimFree. Aparentemente você deverá baixar um software (após dar o número do cartão de crédito), executar no seu computador e pronto, telefone desbloqueado. A iPhone Unlocking parece ter um programa parecido. Nenhum deles está disponível no momento. Vamos ver se os advogados da AT&T vão deixar.
  2. Através de um chip chamado TurboSIM. Ele engana o iPhone fazendo-o achar que está na operadora permitida.
  3. Usando um dos métodos derivados do mostrado no blog Finding JTAG on the iPhone. Este é de graça mas é o mais delicado. É preciso abrir o iPhone e conectar pontos do circuito. Aqui tem a receita de bolo. No Brasil já tem gente vendendo esse desbloqueio, aqui e aqui.

Dito isso, meu velho cell TDMA ainda agüenta mais algum tempo e não tenho intenção de trocá-lo por este alardeado gadget. O que me interessou foi a técnica usada para conseguir o desbloqueio.

Método geohot

George Hotz, vulgo geohot, é o dono do blog citado no item 3. O processo da descoberta do desbloqueio está em detalhes lá e mostra como ele e seus colegas penaram para destravar o bicho.

Você é possuidor de um iPhone e quer descobrir como desbloqueá-lo. Por onde começar? Supondo que o bloqueio seja por software (como a ativação do Windows), é necessário estudar este programa e fazer as alterações necessárias no iPhone. Mas como estudar o sistema operacional que roda num celular? E depois de saber onde alterar, como fazer essas modificações no iPhone?

Alguns chips possuem uma interface chamada JTAG, alguns pinos por onde é possível monitorar a execução de instruções, além de poder ler e escrever na memória. Eles ficaram duas semanas tentando tentando descobrir onde estava essa interface. E ainda foi preciso sacrificar um iPhone!

Feito isso, foram mais duas semanas de análise tentando fazer o JTAG funcionar. Além do JTAG havia outros caminhos alternativos. No final eles, George e colegas, conseguiram. Não ficou claro de que jeito. O fato é que eles descobriram os 4 bytes que precisavam ser modificados. O que difere um iPhone padrão de um desbloqueado é apenas isso, 4 bytes.

O desbloqueio de fato, enfim

Até aí tudo bem. Mas como mudar esses 4 bytes no iPhone, que é o interessa aos mortais? O processo é chatinho, envolve apagar toda a memória do iPhone e enviar a nova, desbloqueada. É necessário mexer com muitos arquivos e programas.

Sem falar no risco de detonar o iPhone ao mexer no circuito. Como o chip tem uma proteção para impedir a escrita de código não Apple, é preciso usar um recurso do chip que o força a aceitar qualquer código: ligar dois pontos do circuito por alguns momentos para liberar o envio de um programinha que fará a gravação da nova programação, com os bytes modificados.

Acredito que esse sistema complicado será temporário. A solução do iPhoneSimFree é feita apenas via software, tudo automático. Assim que ela for liberada, bastará investigar como ela funciona para serem liberados programas gratuitos de desbloqueio.

O chato é que, muito provavelmente, atualizações do software do iPhone podem rebloquear o aparelho. Nesse caso seria preciso repetir o processo usando novos códigos/programas.

Orkut tem o blog em português com mais assinantes

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FeedBurner, Google, orkut, RSS

 

Logo que o orkut adicionou o recurso de feed, vi gente dizendo que era besteira, orkuteiro não sabe o que é RSS. Errado! Pelo menos 0,05% dos brasileiros no orkut sabem e usam. OK, 0,05% pode não significar grande coisa...

Fiz esse cálculo graças ao blog em português do orkut. Eles estão usando o FeedBurner que mostra hoje 19.010 assinantes. Considerando que o orkut tem 65 milhões de perfis e 55% deles são brasileiros, cheguei aos 0,05%.

Acredito que o blog do orkut tornou-se o maior blog em português no FeedBurner. Mas por pouco tempo. Agora que foi comprado pelo Google, todos os blogs oficiais devem passar para o FeedBurner. E o blog do Google Brasil provavelmente tem bem mais de 19.000 assinantes (o blog equivalente em inglês tem 470.000). Atualização 18/set/2007: previsão totalmente errada. Neste momento o blog do orkut tem 46.000 assinantes e o blog do Google Brasil tem 1.700.

Aqui você encontra uma lista de outros blogs em português com grande número de assinantes no FeedBurner.

Silverlight e Mozilla

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Firefox, Flash, Google, Microsoft, Mozilla, Silverlight

 

Eu escrevi no post Mozilla abre mão do Thunderbird para se dedicar ao Firefox:

Sem o sucesso do Firefox em alguns anos estaremos pagando royalties para a Microsoft ou para a Adobe para publicar alguma coisa na web.

Parece exagerado mas não é. Vejamos o Silverlight, um plugin da Microsoft no estilo Flash. Atualmente você pode baixar e testar a versão 1.0 RC (Release Candidate) e 1.1 Alpha. A versão 1.0 pode rodar vídeos e aquelas animações do Flash programadas por JavaScript.

Já o Silverlight 1.1 é um outro patamar. Ele traz um mini .NET que pode executar programas em qualquer linguagem que suporte esta plataforma. C#, VB, Python, Ruby estão nos planos.

Mas quero chamar a atenção para um recurso do Silverlight 1.1. Ele pode acessar e controlar a página HTML como o JavaScript nativo do browser. Desde um trivial getElementByID até responder a eventos como click ou injetar elementos no DOM.

O Google poderia substituir todo o JavaScript do Gmail por C#+Silverlight e a página se comportaria do mesmo modo (mas provavelmente bem mais rápido). Com a vantagem de menor preocupação com as peculiaridades de cada browser. Ainda sobrariam as diferenças de CSS.

Em um próximo estágio, com o Silverlight disseminado, os sites poderiam esquecer de HTML e CSS e usar a interface própria do Silverlight, XAML. Neste cenário, temos uma dependência da MS mais profunda que aquela de alguns anos, em que os sites só funcionavam no IE.

Mozilla não está parada

No ano passado a Adobe liberou como código livre a máquina virtual do ActionScript (um primo do JavaScript no qual são escritos programas em Flash). É um componente do Flash Player que compila e executa os arquivos Flash. Este código, batizado de Tamarin, provavelmente fará parte do Firefox 4 (no mínimo) e torna a execução de JavaScript muito mais rápida.

Pois há alguns dias a Mozilla anunciou que pretende fazer o Tamarin rodar no Internet Explorer. E como ele seria instalado nos milhões de IEs existentes? Via atualização do Flash (com auxílio da Adobe, portanto). O nome do projeto é ScreamingMonkey.

Embora o ScreamingMonkey não seja tão amplo como o Silverlight há um ponto em comum: ambos tornam o JavaScript do navegador concorrente em algo irrelevante.

Outras iniciativas fornecem alternativas livres a áreas cobertas pelo Silverlight: o Firefox terá suporte a vídeos sem necessitar de plugins e execução offline (não é o Google Gears).

Conclusão

O Silverlight é uma excelente tecnologia. Mas ficar na mão de uma única empresa é um péssimo negócio. Felizmente temos Mozilla e Google para deixar a web livre mais equilibrada. Competir com a MS não é fácil. É compreensível a decisão da Mozilla em tirar o Thunderbird das suas asas para manter o foco na web.

Mozilla abre mão do Thunderbird para se dedicar ao Firefox

Mais sobre:

Mozilla, Thunderbird

 

Atualização (18/set/2007): está resolvido. O Thunderbird será transferido para uma nova empresa. Esta empresa será totalmente de propriedade da Mozilla Foundation, como ocorre com a Mozilla Corporation (que continuará desenvolvendo o Firefox e a plataforma Mozilla).

Há anos sou usuário do Mozilla Thunderbird para ler meus emails. Não sei se fico feliz ou chateado com esta notícia: o Thunderbird vai deixar de ser um produto da Mozilla Corporation.

O Thunderbird sempre foi um primo pobre dentro da Mozilla. A equipe de desenvolvimento paga pela Mozilla é de duas pessoas: Scott MacGregor e David Bienvenu. No Firefox temos algumas dezenas. Sem contar a comunidade do Firefox que é gigantesca.

Pelo que quis passar a CEO da Mozilla, Mitchell Baker, seria como se os pais estivessem tirando o filho de casa pra ver se ele cresce. A comunidade em torno do Thunderbird não teria se desenvolvido e manter a abordagem atual não mudaria isso. Seria uma espécie de tratamento de choque.

A meta da Mozilla é focar-se no Firefox e o Thunderbird não teria espaço pra crescer lá dentro. O Firefox tem a missão de manter a web livre. Sem dúvida é uma tarefa gigantesca e vital e é bom dirigir todos os esforços nela. Sem o sucesso do Firefox em alguns anos estaremos pagando royalties para a Microsoft ou para a Adobe para publicar alguma coisa na web. Não posso recriminar a Mozilla pela decisão.

Futuro

Mas calma. Não será simplesmente um abandono. A Mozilla arranjará uma casa para o Thunderbird antes de lançá-lo à própria sorte. Ainda não foi definido ainda como funcionará o nova estrutura. Mas pelo post do Scott MacGregor, o mais provável é que siga um modelo como o do SeaMonkey. O SeaMonkey era o antigo Mozilla Suite que depois cedeu o lugar ao Firefox. Passou a ser desenvolvido pela comunidade.

Recordando: até 2003 a Mozilla era apenas um grupo informal dentro da Netscape/AOL. Então demitiram todo mundo. Nascia a Mozilla Foundation. Felizmente a Netscape deu um suporte financeiro inicial e deu no que temos hoje. Creio que uma história parecida ocorrerá com o Thunderbird.

A princípio, os dois engenheiros que trabalham no programa continuam. Então ele só pode crescer. O desafio será conseguir uma fonte de recursos permanente.

Talvez encontrem um nicho lucrativo dentro das empresas. Em tempos de Gmail a tendência é que o uso de clientes domésticos desktop de email não cresça. Veja o número de downloads. Enquanto o Firefox teve 380 milhões, o Thunderbird conseguiu 50 milhões.

Histórico

O Thunderbird foi criado em 2003 para ser um cliente de email para os usuários do Firefox. Teve origem no componente Mail do Mozilla Suite, que foi o sucessor do mail do Netscape 4.0.